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A história das embalagens: Como e porque surgiram

Você já teve curiosidade em saber um pouco mais sobre a histórias das embalagens? Importante destacar que o desenvolvimento desse setor acompanhou a evolução da humanidade, desde os seus primórdios, e que, por trás de embalagens tecnológicas e inteligentes, houve um longo caminho percorrido.


Você já teve curiosidade em saber um pouco mais sobre a histórias das embalagens? Importante destacar que o desenvolvimento desse setor acompanhou a evolução da humanidade, desde os seus primórdios, e que, por trás de embalagens tecnológicas e inteligentes, houve um longo caminho percorrido.

Estamos falando em mais de 2 mil anos a.C, quando o homem consumia alimentos e cuidava de seus pertences no mesmo local de sua origem. Por isso, naquela época, não havia a necessidade de uma embalagem ou de algo para guardar os alimentos. Mal desconfiava esta comunidade primata que, milhares de anos depois, as embalagens iriam competir por qualidade, criatividade e outras categorias.

No entanto, naturalmente no decorrer dos anos, a vida ganhou cenários mais complexos. Foi então que começaram a aparecer atividades como a pesca, a caça e a colheita. Era preciso cuidar de todo esse material, para que reações adversas, como o calor, o frio e a chuva não estragassem todo o trabalho realizado. Foi em meio a esta evolução humana que embalagens como cestos artesanais, bolsas de pele, cabaças, embrulhos em plantas, entre outras, apareceram.

Embalagens em terras tupiniquins: A modernidade

No Brasil, existem diversos estudos sobre a criação das primeiras embalagens em terras tupiniquins. Alguns afirmam que os primeiros esboços foram desenvolvidos em 1637 – ano em que o Príncipe de Nassau, acompanhado de artesãos, desembarcou em Pernambuco e construiu uma oficina para produzir vidros e frascos para embalagens.

A modernidade do setor, no entanto, iria desenvolver-se no País apenas em 1808. Isso porque, foi nesta época que os brasileiros foram contemplados com portos e com a chegada da corte Portuguesa e da família real, no Rio de Janeiro.

Apesar do desenvolvimento, nosso ecossistema de embalagens ainda era limitado. Tínhamos quatro tipos: os sacos de papel, que eram usados para embalar café torrado ou moído, açúcar refinado e algodão, garrafas de vidro para vinagre, bebidas e embutidos, além de latas e barris de madeira para outras iguarias.

Revolução Industrial e consumidores

A Revolução Industrial foi um dos principais incentivos para as embalagens decolarem e, finalmente, chegarem com mais facilidade aos consumidores brasileiros.  E tem um motivo muito simples, contudo, marcante, que motivou esta evolução: a invenção da Máquina a Vapor. É claro que a tecnologia ganhou protagonismo nessa história, pois com novos mercados e produtos, aumentou a demanda por materiais e embalagens de diferentes formas, tamanhos e tipos.

A partir daí o setor deslanchou. Foi inevitável a compreensão de que alimentos e outros produtos precisavam de mais proteção, pois envolvia, por exemplo, questões como data de validade e segurança no transporte e logística.

Competições de embalagens: 20º Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira

Nós da ABRE queremos, além de fazer parte de toda essa história, contribuir para o desenvolvimento e evolução das embalagens no Brasil. Por isso, há 20 anos, criamos uma competição, cujo principal objetivo é eleger as embalagens que se destacam como ícones de excelência no mercado brasileiro.  Além de, lógico, fomentar e incentivar a indústria a estar em constante inovação proporcionando novas experiências aos consumidores.

Você conhece o Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira? Estamos na 20ª edição e, no decorrer desta trajetória, algumas mudanças aperfeiçoaram a competição. Segundo Isabella Salibe, gerente de Comunicação e Marketing da ABRE, as mudanças têm sinergia com a evolução e ampliação do concurso. “Ao longo dos anos foram incorporadas categorias que refletem a evolução do prêmio e do mercado, como por exemplo, a inclusão das categorias de sustentabilidade e redução de perdas e desperdício de alimentos”, afirma a executiva da associação.

É neste clima histórico que o Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira cumpre uma missão para a história da embalagem no Brasil. Pois nos dias de hoje, as embalagens têm fôlego e excelência para serem julgadas em diversos aspectos como:

  • Inovação: criatividade; diferenciação tecnológica; forma; material e processo.
  • Funcionalidade: ergonomia; sistema de abertura e fechamento; empilhamento; utilização e aproveitamento do produto; transporte; forma e estrutura.
  • Qualidade: segurança; resistência; matérias-primas utilizadas e impressão.
  • Apelo de venda: objetividade de posicionamento do produto em sua categoria.
  • Atratividade: boa relação entre design gráfico e design estrutural.
  • Sustentabilidade: eficiência dos processos de produção e distribuição, otimização dos recursos naturais, proteção eficiente do produto e a otimização do seu uso, aplicação da simbologia técnica, entre outros pontos.
  • Competitividade dos produtos brasileiros para exportação.

Conheça o Prêmio – Inscreva-se.

Quer conhecer melhor o 20º Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira?

Acesse e participe: www.premioabre.org.br

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  • Odimir Fonseca fonte

    08/04/2021

    Quantos anos tem que a maizena era acondicionada caixa madeira para ser distribuída no comércio tenho uma queria saber a idade