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Natura Ekos faz 20 anos e comemora com embalagens especiais


Em 2020, Natura Ekos, marca que é símbolo da conexão da Natura com a Floresta Amazônica, celebra 20 anos de existência. Foi por meio dela que a empresa adotou o compromisso de usar prioritariamente ativos da biodiversidade brasileira nas fórmulas dos produtos.

O comprometimento resultou em um modelo de negócios sustentável em conjunto com as comunidades da Amazônia. De acordo com último relatório anual, são 5.136 famílias parceiras e um total acumulado de negócios na região de R$ 1,8 bilhões (de 2010 a 2019).

Equilíbrio é a palavra de ordem para atuar na Amazônia. Com  parceiros em atividades de coleta de ativos e bioagricultura, é colhido apenas o necessário para que as espécies continuem sua reprodução assim como o ecossistema atrelado a elas. Além disso, o tempo da floresta é respeitado: a colheita dos bioativos é feita apenas quando eles estão disponíveis organicamente na natureza.

Edição comemorativa

Para marcar as duas décadas de existência, produtos da linha Castanha (hidratante, sabonete líquido para as mãos, creme para as mãos e creme para os pés) terão uma embalagem comemorativa criada pela artista paraense Michelle Cunha.

Michelle nasceu em Belém e cresceu na cidade de Marituba, em uma rua que terminava em um rio, brincando na mata. Essa experiência, tão profundamente associada à natureza, marca seu trabalho. Em suas palavras, ela é “uma artista mulher da Amazônia”. Ela expressa sua origem com cores fortes e gestos exuberantes. Seja em telas, desenhos, seja em grafite.

Michelle é também arte-educadora e ministra oficinas para crianças e adultos no interior do Pará. E, em várias cidades, cria oficinas para compartilhar sua experiência com o grafite e estimular a participação feminina na cena de arte de rua.

Castanheiras: fonte de inspiração

Entrar na floresta para encontrar as castanheiras, árvores que chegam a 500 anos de vida e 70 metros de altura, não é um trabalho simples. Colher castanha requer atenção ao solo, por causa de cobras, e às copas das árvores, pois um ouriço (invólucro natural onde ficam as castanhas) pode cair do galho e, se atingir alguém, pode ser fatal.

Extrair da castanheira apenas o que se precisa, deixando mais do que o suficiente para a floresta continuar de pé e o ecossistema não se alterar, é um trabalho de muitos meses, feito por famílias da região amazônica que, no período das chuvas, trocam a roça e a pesca pela busca por ouriços.

Elas sobem rios levando mantimentos e instrumentos necessários, alojam-se perto das águas na profundidade da mata e distribuem entre elas as áreas de colheita, para que todas se beneficiem.

Respeitar o tempo da floresta, viver em intimidade com ela, conhecer e aprender com a mata para ampliar seus limites geográficos sem prejudicá-la, levando para todo mundo os benefícios que o óleo da castanha tem – essa é a jornada da colheita da castanha que a arte de Michelle Cunha homenageia.

(Fonte: Cosmetic Innovation, 23 de julho de 2020)

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