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Indústria brasileira defende transição gradual à economia circular


Uma transição gradual para a economia circular é o ponto central das propostas da CNI ao comitê da norma de economia circular da Organização Internacional de Normalização (ISO, na sigla em inglês), formado por 70 países. A indústria brasileira quer que práticas como recuperação energética de resíduos e eliminação de desperdícios nos processos produtivos sejam considerados na norma internacional para o processo de transição para a economia circular. A previsão é que a norma técnica entre em vigor a partir de 2023.

Pesquisa feita pela CNI em 2019 mostra que 76,5% das indústrias desenvolvem alguma iniciativa de economia circular, embora a maior parte não saiba que as ações se enquadram nesse conceito. Entre as principais práticas estão a otimização de processos (56,5%), o uso de insumos circulares (37,1%) e a recuperação de recursos (24,1%). A pesquisa também mostrou que 88,2% dos entrevistados avaliaram a economia circular como importante ou muito importante para a indústria brasileira. E a questão ultrapassa a busca por eficiência.

Levantamento sobre o perfil dos consumidores brasileiros, também da CNI, mostra que 38% dos entrevistados sempre verificam ou verificam às vezes se os produtos foram produzidos de forma ambientalmente correta. A pesquisa revela que os brasileiros também têm mais consciência sobre o destino dos resíduos sólidos. O número de pessoas que separa o lixo para a reciclagem cresceu de 47%, em 2013, para 55% no ano passado.

(Fonte: Agência de Notícias CNI, 23 de junho de 2021)

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