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Embalagens longa vida: o que explica o sucesso de uma indústria septuagenária?


Em 1951, era concebida na Suécia a primeira embalagem cartonada do mundo. A motivação de seu criador, Ruben Rausing, foi a de disponibilizar diferentes categorias de alimentos e bebidas de forma segura, em qualquer lugar, sem uso de conservantes ou refrigeração.

Nestes mais de setenta anos, a tecnologia é um ponto central para explicar essa longevidade. Ao todo, seis camadas compõem as chamadas embalagens cartonadas que Rausing introduziu no mercado: polietileno (com função de proteção contra a umidade); papelcartão (para estabilidade e resistência); outra camada de polietileno (para aderência do papelcartão na folha de alumínio); folha de alumínio (mais fina que um fio de cabelo humano, funciona como uma barreira contra oxigênio e luz e, assim, mantém o valor nutricional e as características do alimento mesmo em temperatura ambiente); e outras duas camadas de polietileno (que servem tanto como camada de aderência e como camada de proteção para o alimento).

Além de toda tecnologia por trás da combinação destes materiais, somam-se a ela os tratamentos térmicos de pasteurização e “Ultra-high Temperature” (UHT) para a conservação dos alimentos. E há, ainda, a combinação de soluções de processamento e envase asséptico (sem contato com o ar).

Também, ao longo do tempo, as caixinhas mostraram ser opções interessantes por permitirem aos fabricantes de alimentos e bebidas planejarem melhor sua logística. Ao dispensarem a refrigeração durante o transporte, além de terem um formato que otimiza a utilização de espaço, levar os produtos de um ponto a outro ganhou uma nova dinâmica, mais facilitada e sustentável. A funcionalidade é eficaz, ainda, contra o desperdício de alimentos.

Vale, ainda, mencionar como essas embalagens têm se adaptado a demandas de tempos mais atuais. Pegando como referência as caixinhas da Tetra Pak, empresa criada por Rausing e que introduziu este tipo de embalagem no mercado, uma característica dos materiais que as compõem é a sustentabilidade. Suas camadas são provenientes de fontes renováveis e responsáveis. E há uma preocupação com o pós-consumo, com contribuição com toda a cadeia de reciclagem, desde cooperativas até a inclusão social de catadores autônomos de materiais recicláveis. Soma-se a isso a parceria com diversos recicladores homologados no Brasil, que contribuem com a economia circular.

Abraçar o novo é importante e essencial para toda a indústria. E se isso contemplar seguir entregando o básico e essencial, que atravessa os tempos, com tecnologias cada vez mais avançadas, ainda melhor. Saber que existem soluções e serviços no mercado para ajudá-la em tal desafio, cumprindo a premissa essencial de proteger os alimentos, pode ser um grande facilitador.

(Fonte: Assessoria de Imprensa Tetra Pak, 29 de agosto de 2024)

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