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Consumo dentro do lar cresceu 8,5% no primeiro trimestre


Brasileiros priorizam marcas econômicas e cestas essenciais

Com a inflação amenizada (previsão de 6,05% em 2023), o menor índice de desemprego desde 2015 (8,8% no primeiro trimestre deste ano) e o reajuste do salário-mínimo em +2,8%, os brasileiros estão retomando o consumo dentro do lar. Na comparação entre o primeiro trimestre de 2022 e o mesmo período de 2023, houve alta de 21,2% no valor das compras, 9,9% em unidades e 8,5% em volume.

Apesar do cenário mais otimista, as informações do Consumer Insights 2023 – levantamento produzido pela Kantar – apontam que o consumidor consolida a migração para marcas mais acessíveis. Isso porque os produtos econômicos foram os que sofreram menor variação de preços entre março de 2022 e o mesmo período deste ano.

Enquanto o preço médio por unidade de marcas econômicas variou +9,4%, os produtos premium sofreram alteração de +17,9% e os mainstream de +16,5%.

É válido destacar que as marcas econômicas são mais consumidas pelo público jovem. 16,4% dos brasileiros até 29 anos de idade adquirem produtos desse tipo – maior porcentagem entre as faixas etárias estudadas pela Kantar. Enquanto isso, as pessoas acima de 50 anos de idade são as que mais compram itens premium (17,6%)

Junto à priorização de marcas econômicas vem também a escolha por cestas essenciais. Na comparação entre o primeiro trimestre de 2022 e o mesmo período deste ano, as commodities cresceram 8,5% em unidades e 2% em ocasiões nos carrinhos dos brasileiros. O destaque fica com leite UHT, óleo de soja e açúcar.

Outra categoria que ganhou relevância foi a mercearia salgada, que cresceu 14,8% em unidades e 6% em ocasiões. Salgadinhos, massas tradicionais e massas instantâneas foram os maiores destaques. Enquanto isso, a mercearia doce apresentou alta de 9,8% em unidades e 8% em ocasiões. Biscoitos, chocolates e creme de leite foram as principais contribuições.

(Fonte: Engarrafador Moderno, 16 de junho de 2023)

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