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Foodservice deve expandir 6,25% e consumo pode chegar a R$ 241 bilhões em 2025


As projeções do IFB abrangem três cenários: otimista, conservador e intermediário



O Instituto Foodservice Brasil (IFB) projeta para 2025 um cenário desafiador para o setor no Brasil, mas com perspectivas de recuperação e média de expansão de 6,25% ao ano em um ambiente mais otimista.

As estimativas para o desempenho variam conforme o cenário considerado. A entidade prevê que o potencial de consumo pode chegar a R$ 241 bilhões, impulsionado pela recuperação econômica e pelo aumento da confiança dos consumidores. Já a expectativa mais conservadora sugere uma expansão média de 2,75%, resultando no consumo anual em torno de R$ 223 bilhões. Esse cenário reflete as incertezas econômicas e os desafios que ainda podem restringir o ritmo de recuperação do setor.

Além disso, há uma avaliação intermediária, com crescimento anual de 4,9% em relação a 2024 e potencial de consumo anual atingindo aproximadamente R$ 231,9 bilhões. Esse aumento aponta para uma retomada moderada, à medida que o setor se adapta a novas dinâmicas de mercado e continua sua recuperação pós-pandemia.

Atualmente, o setor conta com 727.434 restaurantes (número que exclui os estabelecimentos classificados como MEI). Mas 2024 foi marcado pelo fechamento de aproximadamente 105 mil estabelecimentos, segundo as medições do setor feitas até agosto deste ano. No total, houve retração de 14% entre restaurantes em operação.

As pesquisas foram realizadas pelo instituto em parceria com a DataDriva e Mosaiclab.

Setor crescerá 7% até 2028

Na análise da Redirection International, empresa especializada em assessoria de Fusões e Aquisições (M&A), o setor de foodservice deve crescer, em média, 7% ao ano até 2028. O resultado é baseado em informações oficiais do mercado e nas perspectivas macroeconômicas para os próximos três anos.

O estudo mostra que o desempenho previsto está acima da média anual de aproximadamente 6% registrada entre 2014 e 2023, levando em conta e normalizando a variação do setor durante o período pandêmico entre 2020 e 2022.

(Fonte: Mercado & Consumo, 10 de novembro de 2024)

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