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Procter & Gamble apoia a transição global do código de barras 2D


A Procter & Gamble, uma das maiores indústrias de bens de consumo do mundo, se mostrou amplamente favorável ao processo de transição global do código de barras tradicional que identifica produtos para o Código 2D, com o objetivo de aprimorar ainda mais a experiência do consumidor e a eficiência em toda a cadeia de abastecimento. Prova disso é que a empresa já começou a adotar o padrão GS1 Digital Link de código bidimensional nas embalagens de toda sua linha de produtos.

Para reforçar o compromisso da P&G com essa inovação, presidente e CEO da empresa, Jon Moeller, enviou ao Conselho de Administração do Fórum de Bens de Consumo (CGF) – organização que reúne varejistas e fabricantes de todo o mundo – uma carta em que endossa a transição global em todas as embalagens de produtos para o código de barras 2D. Moeller também é presidente do Conselho da CGF e promove a tecnologia e os benefícios que leva ao público consumidor. Segundo o executivo, os consumidores buscam mais informações sobre os produtos, além de os reguladores exigirem a divulgação de mais informações.

Além desses fatores, há uma necessidade contínua de rastrear produtos de forma mais eficaz por meio da cadeia de suprimentos. “Podemos resolver isso com o código de barras 2D com padrões GS1 – um único código de barras que tem o poder de fornecer todas as informações que os consumidores precisam e desejam e digitalizar no checkout”, finaliza Moeller.

A substituição do código de barras tradicional – atualmente presente em 1 bilhão de produtos – pela versão 2D, que possui a capacidade de armazenar muito mais informações, deve ser um “foco principal” para as indústrias, de acordo com Moeller. O código de barras GS1 linear como conhecemos hoje completou 50 anos em 2023.

Os consumidores estão muito mais exigentes em relação às informações de produtos e também aquelas relacionadas à sustentabilidade como, por exemplo, reciclagem e orientações gerais sobre como usar melhor os produtos. A transição dos códigos de barras tradicionais para os códigos bidimensionais proporciona inúmeros benefícios ao permitir o acesso a informações detalhadas de produto como dados nutricionais, lote, data de validade, instruções de uso e reciclagem, rastreabilidade ao longo da cadeia, ações promocionais e muito mais.

Para João Carlos de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, “todas as empresas de bens de consumo e serviços devem estar muito atentas à transição para a nova geração de códigos de barras, pois favorecer a cadeia de suprimentos com mais agilidade, eficiência, economia e rastreabilidade”. “Além disso, dados mais precisos disponibilizados na cadeia de suprimentos nos dão a possibilidade de decisões mais inteligentes e eficientes.”

Esse movimento é global e teve início no fim de 2020, quando a GS1 iniciou o processo de transição dos códigos de barras tradicionais para o bidimensional, num trabalho conjunto com os principais players do setor de varejo. São mais de 20 países envolvidos no trabalho de projetos-piloto, incluindo China, EUA, Austrália e Brasil.

(Fonte: EmbalagemMarca, 19 de fevereiro de 2024)

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