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Henkel realiza novos investimentos em projetos sustentáveis em Jundiaí


A Henkel, líder global em soluções adesivas, selantes e tratamento de superfícies, investiu aproximadamente R$ 7,2 milhões na construção das estações de tratamento de afluentes e efluentes em sua fábrica de Jundiaí, no interior de São Paulo. A Estação de Tratamento e Reuso de Água reduz a pegada ambiental de demanda de recursos hídricos e a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) contribui diretamente para a redução da poluição, considerando os limites estabelecidos na legislação.

A Estação de Tratamento e Reuso de Água tem capacidade de tratamento na escala de 1 milhão de litros de água ao mês, quantidade capaz de abastecer uma família de três pessoas por quatro anos. A Henkel também prevê a redução no consumo de 9,6 milhões de litros de água potável por ano. O volume que a empresa espera reutilizar é inovador, uma vez que a empresa realizará a captação da água de chuva, tendo a capacidade total de armazenagem na escala de 1,5 milhões de litros em lagoas de armazenagem de água de reuso. O alto nível apenas é possível graças a tecnologia de ponta, como leitura em tempo real dos parâmetros de qualidade da água, como pH, turbidez e cloro livre, que também serão controlados.

Já o sistema da ETE, será capaz de atender todas as exigências da regulamentação local e prevê a redução 45% da DBO inicial (demanda biológica de oxigênio), correspondendo a aproximadamente 2.000,00 mg/L por mês.

“Seguindo a tendência global e o compromisso com a sustentabilidade, a Henkel decidiu investir em uma solução de alta tecnologia para recuperação, captação, tratamento e distribuição de águas pluviais. Esse processo resulta na redução da demanda por água potável para atividades como descarga de sanitários, manutenção de áreas verdes, limpeza de equipamentos e utilidades. Além disso, garante o atendimento aos requisitos legais de acordo com os parâmetros de águas residuárias, como a redução da carga orgânica e poluentes oriundos dos processos produtivos”, explica Sergio Crude, Diretor de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade da Henkel para a América Latina.

O conceito ambiental dos projetos foi desenvolvido pelos times de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade e Engenharia de Projetos do Brasil, com aprovação da equipe Multidisciplinar Corporativa. Pioneiras na América Latina para as plantas da Henkel, as estações podem ser implementadas na fábrica de Itapevi, após a consolidação dos parâmetros e conceitos operativos, assim como levadas a unidades fabris da companhia em outros países.

Outros projetos sustentáveis

A Henkel segue investindo em novos projetos sustentáveis para implementar em sua fábrica em Jundiaí. Entre eles está a implementação do pré-aquecedor para água de caldeiras projetado para recuperar o calor residual contido nos gases de combustão da caldeira, que aquece a água de alimentação e melhora o desempenho da caldeira em média em 5%. Essa iniciativa impacta diretamente na redução do consumo de gás natural em torno de 9 m³/h e mitigação da geração dos gases de efeito estufa em 118,66 toneladas de CO2 por ano.

No ano passado, a Henkel inaugurou a planta de MPT, dedicada à produção de tecnologias para o pré-tratamento de superfícies de peças metálicas e de alumínio, utilizadas por diferentes indústrias como automotiva, linha branca e latas (cerveja e refrigerante). Essa unidade conta com maior nível de automação, mais ergonomia de seus profissionais na linha de produção, equipamentos com tecnologia de ponta, controle de processos e segurança. O prédio construído aproveita o declive do terreno para a transferência de matéria-prima dos tanques para o reator, além de contar com sistema de lavador de gases para o controle das emissões atmosféricas; telhas translúcidas para reduzir o consumo de energia elétrica; e ventilação natural.

A fábrica de Jundiaí ainda conta com uma lagoa de contenção, com capacidade para armazenar até 1 milhão de litros de água para coletar água de chuva, que poderá ser reutilizada após tratamento, ou para ser utilizada em eventuais situações de emergência, como incêndio ou derramamento químico.

(Fonte: CDN Comunicação, 04 de fevereiro de 2021)

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