Carrinhos inteligentes surgem como uma inovação promissora para o varejo
27/08/2024
A tecnologia ganhou importância e além de carregar as compras ela pesa os produtos, processa os pagamentos e indica as melhores mercadorias
Os carrinhos inteligentes estão surgindo como uma inovação promissora no varejo, prometendo transformar a maneira como fazemos compras nos supermercados. Equipados com sensores, câmeras, telas e outros recursos tecnológicos, esses carrinhos oferecem uma experiência de compra mais autônoma, rápida e conveniente.
Muitas vezes, ao passar pelos corredores do supermercado, os produtos são automaticamente identificados e adicionados ao carrinho, com seus preços e informações nutricionais exibidos na tela. Essa tecnologia elimina a necessidade de escanear cada item no caixa, economizando tempo e reduzindo filas. Além disso, os carrinhos inteligentes podem oferecer sugestões de produtos complementares, auxiliar na navegação pelo supermercado e até mesmo processar pagamentos por meio de aplicativos integrados.
Embora ainda em fase de implementação em alguns supermercados, os carrinhos inteligentes representam um passo significativo rumo ao futuro do varejo. Ao aliar praticidade e inovação, essa tecnologia tem o potencial de melhorar significativamente a experiência do cliente e otimizar as operações dos supermercados.
Para Elói Assis, diretor-executivo de produtos para Varejo da TOTVS, a rotina das pessoas está cada vez mais corrida, e os carrinhos inteligentes entram como uma ferramenta facilitadora, já que os clientes conseguem pegar o produto, escanear no carrinho, colocar na sacola e realizar o pagamento diretamente na maquininha acoplada. “Vale destacar que os carrinhos inteligentes não só leem os produtos, como também pesam frutas e verduras, podem apresentar um mapa do mercado, aplicam descontos e promoções e podem indicar e sugerir produtos conforme o perfil da compra. Ou seja, também apoiam e melhoram a experiência do consumidor nas lojas”, detalha.
Eloi, entretanto, não acredita que os checkouts tradicionais vão desaparecer completamente, pois além de muitas pessoas preferirem o contato humano, há também compradores que são menos familiarizados com tecnologias. “O que temos que considerar é que, cada vez mais, não cabe ao varejista ditar ao consumidor como ele deve comprar, mas sim estar preparado para atender a cada momento de compra do consumidor”, pontua.
Para ele, o consumidor não é um determinado tipo de comprador, mas está em um determinado momento de compra. Portanto, o varejista que oferecer o maior número de jornada de compras muito provavelmente terá maior preferência do shopper em seu dia a dia, pois eles saberão que, independentemente do seu momento – se eles querem contato humano, se não querem, se querem vivenciar jornadas mais tecnológicas, ou mais tradicionais.
(Fonte: Super Varejo, 19 de agosto de 2024)